O coração é um dos órgãos mais importantes para o funcionamento do corpo humano. É graças a ele que o sangue consegue alcançar todos os demais órgãos e células, garantindo sua oxigenação adequada. Por isso, é importante estar atento a possíveis doenças ou problemas que possam prejudicar suas atividades. Por exemplo, você sabe o que é arritmia?
Ela é apenas um exemplo das várias condições cardíacas que são ensinadas na faculdade de medicina. Para quem pretende seguir um curso na área de saúde e bem-estar ou se especializar em cardiologia, vale a pena entender um pouco melhor essas condições e como elas afetam o corpo.
Acompanhe e entenda melhor o que é arritmia, suas causas e tratamento.
O que é arritmia?
O nome “arritmia” significa “fora do ritmo”. É uma doença em que os batimentos cardíacos ficam desregulados, ou seja, o seu ritmo fica inconstante. Como resultado, o fluxo natural de sangue também fica obstruído, o que pode levar ao aumento da pressão dentro do coração ou falta de oxigenação para certos órgãos.
A arritmia pode ocorrer em duas formas: ela pode ocorrer em taquicardia, que é quando o coração fica acelerado demais, ou bradicardia, que é quando os batimentos ficam muito lentos e descompassados. Ambos os casos são graves e exigem um tipo diferente de tratamento para amenizar os sintomas.
Quais são as principais causas da arritmia?
Essa é uma doença relativamente comum, podendo afetar 1 em cada 4 pessoas ao longo da vida, segundo a Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas). Isso acontece porque há muitas possíveis causas para a arritmia, além de diferentes fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Confira alguns dos principais exemplos:
Apesar de sua gravidade, é possível viver vários anos com arritmia e ainda manter boa saúde e bem-estar. Basta ter o acompanhamento médico adequado. Mas é indicado tomar algumas ações ao longo da vida para reduzir os riscos de desenvolver essa condição, especialmente em idade mais avançada.
Como é feito o tratamento da arritmia?
Por ser uma doença com várias causas possíveis, a arritmia cardíaca também tem uma variedade de tratamentos possíveis, os quais variam de acordo com a causa e a gravidade de cada caso. Também é ideal considerar o perfil do paciente, sua idade e outras condições de saúde presentes.
Sendo assim, o primeiro passo é consultar um médico cardiologista e realizar exames para identificar a causa central da arritmia. A partir disso, determinar o melhor tratamento. Em alguns casos, é possível obter uma cura completa. Em outros, é necessário continuar usando medicamentos indefinidamente para controlar os sintomas.
Quais são os principais mitos e verdades sobre a arritmia?
Entender o que é arritmia é apenas o primeiro passo. Há muitos detalhes sobre essa condição que não são muito conhecidos, além de alguns mitos. Confira aqui algumas das informações mais importantes.
MITO: só é comum em pessoas idosas
Algumas pessoas acreditam que, salvo raras exceções, problemas cardíacos só são comuns em pessoas com idade avançada. E sim, elas são bem mais presentes em pessoas dessa idade. Porém, elas também ocorrem bastante em pessoas mais jovens.
Qualquer pessoa mais jovem pode desenvolver arritmia, seja por predisposição genética ou como consequência de outra doença. Por isso, é importante se atentar aos sintomas e começar o tratamento com antecedência.
VERDADE: arritmia pode ser assintomática
Condições cardíacas são famosas pelo seu impacto intenso na saúde do paciente, provocando perdas mais graves de movimento e funcionamento dos órgãos. Porém, nem todos os casos de arritmia, ou de muitas outras doenças cardíacas, são tão evidentes de imediato.
Há muitos casos em que essa doença permanece sem ser detectada por anos. A sensação de batimento cardíaco descompassado, fraqueza e tontura são sinais bem evidentes, mas nem sempre se manifestam. Isso significa que a doença pode prejudicar o corpo sem dar sinais.
MITO: pessoas com arritmia não podem praticar atividade física
Exercícios físicos intensos, como corrida ou prática de esportes, causam a aceleração do ritmo cardíaco, o que pode ser nocivo para alguém que tenha algum problema de saúde. Por isso, muitos acreditam que quem tem problemas no coração não pode praticar atividade física.
É verdade que esse paciente está mais limitado nos esforços que pode fazer, mas não fica proibido de praticar atividade física. Pelo contrário, se for feita no ritmo adequado e com acompanhamento médico, ela pode trazer diversos benefícios para sua saúde a longo prazo.
VERDADE: arritmia pode causar morte súbita
Assim como muitas outras condições cardíacas, ela também pode levar à morte súbita caso não seja tratada adequadamente por muito tempo. Quanto mais tempo o caso progredir sem acompanhamento médico, maiores são as chances de resultar em ataque cardíaco ou outra complicação.
Também não são apenas os idosos que têm risco de morte súbita causada por arritmia. Qualquer pessoa com essa condição precisa se atentar aos sinais e buscar tratamento assim que eles forem detectados.
MITO: arritmia é sempre maligna
A arritmia é considerada benigna quando seus sintomas são mais amenos, o que facilita seu tratamento e indica que há menor chance de propagação. Porém, ela também pode ser maligna, causando mal súbito e criando um risco mais grave à vida do paciente.
Muitos casos de arritmia podem ser benignos, o que não significa que precisam de menos atenção. Pelo contrário, o ideal é desenvolver ações e terapias para minimizar seu possível impacto no bem-estar e na saúde a longo prazo.
Qual é o papel da Anhanguera na sua jornada?
Quem estuda medicina precisa entender bem o que é arritmia, seja para fazer um diagnóstico preciso ou se especializar na área de cardiologia. E, qualquer que seja o seu caso, tudo começa com a melhor formação profissional.
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Perguntas Frequentes
Os sinais mais claros de arritmia são palpitações, sensação de taquicardia ou de bradicardia, fraqueza, tontura ou desconforto no peito.
Contudo, somente um profissional médico poderá atestar que esses sintomas são da arritmia ou se há associação com outra doença.
Na arritmia, a aceleração do coração tende a ser mais súbita e intensa. Já nos casos de ansiedade, a aceleração e desaceleração dos batimentos cardíacos costuma ser gradual.
No caso de dúvida, é preciso consultar um médico. Até porque a arritmia pode estar relacionada a comorbidades.
O mais comum é o eletrocardiograma (ECG), um exame que avalia os impulsos elétricos do coração e identifica possíveis anomalias.
Com o ECG, é possível verificar as variações dos batimentos cardíacos. Contudo, uma análise completa do paciente é necessária para se obter o diagnóstico correto.
Redator por vocação. A experiência em contar histórias também é um diferencial e uma forma de enriquecer toda a trajetória na escrita. Para isso, tudo contribui: meu gosto por leitura, games e conversas, principalmente. Com formação em Psicologia, tenho muita experiência em escrever sobre temas relacionados à saúde e bem estar.