O coração é um músculo situado no centro do tórax entre os dois pulmões, acima do diafragma. Além do infarto, esse órgão também está sujeito a outras doenças que podem comprometer o seu bom funcionamento. Entre elas está a endocardite.
Esse problema é grave e com alto potencial de complicações, inclusive podendo levar à morte se não for identificado e tratado de maneira correta. Por isso, é fundamental conhecer as suas causas e sintomas.
Neste post, você entenderá o que é endocardite e como prevenir a doença. Acompanhe!
O que é endocardite?
A endocardite é uma doença infecciosa que afeta o endocárdio, revestimento interno do coração. Essa infecção é geralmente causada por bactérias ou, menos frequentemente, por fungos.
Quais são os tipos de endocardite?
A endocardite pode ser dividida em dois tipos: infecciosa e não infecciosa. Veja as diferenças entre elas!
Endocardite infecciosa
A endocardite infecciosa é uma doença grave, causada por bactérias que invadem a corrente sanguínea e se instalam em regiões danificadas do revestimento interno do coração.
A infecção acontece quando bactérias presentes em outras regiões do corpo conseguem penetrar na corrente sanguínea e se fixam no coração. No local, os microrganismos se proliferam e surgem colônias, que podem destruir a válvula cardíaca e comprometer o funcionamento do órgão.
A endocardite bacteriana pode ser classificada em aguda, de início súbito e evolução rápida, ou subaguda, de evolução mais lenta e causada por outros tipos de bactérias.
Endocardite não infecciosa
Já a endocardite não infecciosa é uma doença de baixa incidência. Ela é causada pela formação de colônias únicas ou múltiplas, mas não infectadas, nas válvulas cardíacas. Esse tipo consiste em uma manifestação secundária de diferentes problemas de saúde.
Por exemplo, doenças como lúpus, febre reumática, câncer, tuberculose e pneumonia são ocorrências capazes de produzir lesões nas válvulas cardíacas.
Quais são os sintomas da endocardite?
A endocardite pode se desenvolver de modo gradual ou súbito, gerando diversos sintomas na pessoa. Veja quais são os principais!
Calafrios e febre
Um dos sintomas do problema são os calafrios e a febre, reações capazes de produzir incômodos e inviabilizar a rotina comum da pessoa.
Cansaço excessivo
Pessoas que desenvolvem a endocardite podem sofrer com um cansaço excessivo, que não permite que elas façam muito esforço. Desse modo, uma tarefa simples realizada no dia a dia gera desconforto.
Sudorese noturna
Calor excessivo, que gera suor exagerado durante o sono, também é um sintoma de que a pessoa pode ter contraído a doença. Logo, se o sinal ocorre por várias noites seguidas, é fundamental procurar um médico.
Tosse persistente
Pacientes com endocardite bacteriana podem sofrer com uma tosse que começa sem um motivo aparente e não passa com facilidade.
Como é feito o diagnóstico da doença?
O diagnóstico da endocardite costuma ser feito por meio do ecocardiograma, que identifica se há a presença de infecções nas válvulas cardíacas. O mais recomendado é o ecocardiograma transesofágico, realizado por via endoscópica e mostrando inflamações menores que poderiam passar despercebidas pelo ecocardiograma transtorácico.
Já o tipo de bactéria que está provocando a doença é identificado por hemocultura, um exame de sangue capaz de detectar a presença de microrganismos circulando na corrente sanguínea.
Quais são as consequências da endocardite?
A endocardite pode causar diversas consequências para a saúde da pessoa, como infarto, insuficiência cardíaca, infecção no cérebro, nos rins, fígado ou baço. O problema ainda atinge outros órgãos e tecidos.
Caso não seja tratada a tempo, a doença provoca a destruição da válvula cardíaca, o que leva o indivíduo à morte. Contudo, outros problemas de saúde podem aparecer, como AVC, isquemia, embolia pulmonar etc.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da endocardite ocorre no hospital, pois são administradas altas doses de antibióticos por via venosa durante cerca de 4 semanas. A escolha do medicamento tem como base o tipo de bactéria detectada pela hemocultura.
Como prevenir a doença?
A endocardite é uma doença grave, mas pode ser evitada. Portanto, é fundamental manter a saúde bucal em dia e realizar um check-up odontológico. Isso porque o surgimento da infecção está relacionado a problemas de saúde bucal.
Além disso, quem usa piercings ou gosta de fazer tatuagens deve ficar atento ao processo de cicatrização para que não haja risco de infecções que podem trazer problemas.
Quem tem propensão a desenvolver a doença deve utilizar antibióticos antes de qualquer procedimento que possa levar à endocardite, como é o caso da extração de dentes.
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Formada em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela UFMG. Tenho experiência em redação de textos desde 2018, e escrevo sobre diversos temas, como Educação, Saúde e Bem-Estar e Gastronomia. Quando não estou trabalhando, gosto de ouvir música, ler livros policiais, cozinhar receitas vegetarianas e assistir séries de suspense.