Quem estuda sobre saúde do corpo humano muito provavelmente já viu algo sobre diabetes. É uma doença bem mais comum hoje em dia, associada ao sedentarismo e maus hábitos alimentares. Mas você sabe que existem diferentes tipos de diabetes?
Neste artigo, veremos as diferenças e a importância de entender mais esse assunto. Acompanhe!
O que é diabetes?
Diabetes mellitus, que é o nome científico da doença, é um desequilíbrio hormonal caracterizado pela falta de insulina na corrente sanguínea. Esse hormônio é responsável por promover a absorção e quebra da glicose no sangue, seja para consumo imediato, seja para armazená-la na forma de gordura.
Uma pessoa com diabetes não produz insulina suficiente para metabolizar toda essa glicose, o que deixa a taxa de açúcar no sangue muito alta. Há muitas causas possíveis para essa doença, tanto genéticas quanto adquiridas.
Quais os tipos de diabetes?
A seguir, confira os tipos de diabetes e as características de cada um deles.
Diabetes tipo 1
A insulina é produzida pelas células beta do pâncreas, um órgão que fica atrás do estômago. Porém, pode ser que o sistema imunológico ataque estas células como se fosse um corpo estranho (doença autoimune).
O resultado é bem óbvio: com menos células beta, o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para suprir a demanda do corpo. Logo, a glicose fica acumulada na corrente sanguínea.
É um dos tipos mais raros, totalizando menos de 10% dos casos de diabetes. Porém, ela também é a que se pode se manifestar mais cedo, desde a infância. O tratamento é simplesmente a aplicação de insulina, controle alimentar e exercícios.
Diabetes tipo 2
Esse é o tipo mais comum, resultado dos hábitos alimentares. Na diabetes tipo 2, o corpo não faz uso efetivo da insulina ou produz uma quantidade insuficiente para dar conta da ingestão de açúcar.
Note que essa insuficiência não é resultado da diminuição das células beta, mas sim do excesso de glicose ingerido diariamente. Se uma pessoa, por exemplo, come muitos doces todos os dias, o corpo não tem tempo de queimar a glicose nem de transformá-la em gordura.
Em torno de 90% dos casos de diabetes são do tipo 2. Aparece mais em adultos do que em crianças e jovens, mas também é possível. Dependendo do estágio, pode ser controlada com exercícios e mudança alimentar. Já em casos mais avançados, é necessário administrar insulina e outros medicamentos.
Diabetes gestacional
Bem mais rara, esse tipo é uma condição temporária que pode ocorrer durante a gravidez. Afeta em torno de 2-4% das gestantes, sendo que a maioria destas já possui alguma predisposição genética ou hábitos alimentares pouco saudáveis.
O tratamento é quase o mesmo da diabetes tipo 2, com mudanças na alimentação e aplicação de insulina para controlar a glicemia. Felizmente, a condição costuma desaparecer pouco depois do fim da gravidez.
Esses são apenas os tipos de diabetes mais vistos no dia a dia. Existem outras variações, as quais são aprendidas no estudo da medicina, por exemplo. Se você pretende seguir essa carreira, vale a pena se informar desde já.
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Perguntas Frequentes
Em jejum, a glicemia é entre 70 e 100mg/dl. Assim, ela é considerada normal.
Entre 100 e 125mg/dl, já falamos em pré-diabetes. Quando além está com as taxas acima de 125 mg/dl, já é considerado diabético.
Quem tem diabetes ainda pode comer alimentos com baixo teor de carboidrato e gordura, principalmente verduras.
Alguns exemplos são: tomate, berinjela, chuchu, quiabo, abobrinha, acerola, entre outros do tipo.
Em casos de glicemia alta, acima de 200mg/dl, costumam ocorrer alguns sintomas.
Os principais indícios da diabetes alta são: cansaço, dor de cabeça, muita fome, muita sede, pele seca, perda de peso, urina em excesso, visão embaçada.
Redator por vocação. A experiência em contar histórias também é um diferencial e uma forma de enriquecer toda a trajetória na escrita. Para isso, tudo contribui: meu gosto por leitura, games e conversas, principalmente. Com formação em Psicologia, tenho muita experiência em escrever sobre temas relacionados à saúde e bem estar.