Você sabe o que faz um cardiologista? Esse profissional é muito importante quando o assunto é a saúde do coração, pois ele é responsável por avaliar e tratar doenças que podem afetar o sistema circulatório.
Assim, se você deseja fazer o curso de Medicina e se especializar na área de Cardiologia, saiba que é fundamental entender como funciona a rotina do profissional. Com isso, é possível saber se realmente vale a pena seguir nesse ramo de atuação.
Ficou interessado no assunto? Neste post, você entenderá o que faz um cardiologista. Acompanhe!
O que é o cardiologista?
O cardiologista é o profissional formado em Medicina especializado em cuidar dos tratamentos e diagnósticos das doenças que afetam o coração e o sistema circulatório.
O coração e o sistema circulatório desempenham um papel fundamental no transporte de sangue e oxigênio para todas as partes do corpo, e qualquer disfunção nesse sistema pode causar sérias implicações para a saúde. Portanto, o cardiologista é muito importante para prevenir esses problemas.
O que faz um cardiologista?
Após entender o que é o cardiologista, vamos explicar o que faz esse profissional faz em sua rotina de trabalho. De modo geral, ele atende pacientes em hospitais ou consultórios, solicita e realiza exames com o objetivo de encontrar anomalias em artérias, veias e no coração.
O cardiologista também interpreta exames como raio-x, eletrocardiograma, ecocardiogramas e exames de sangue. Ao analisar a pessoa, o profissional pode prescrever tratamentos e medicamentos.
Ele também está apto a realizar cirurgias especializadas, bem como oferecer dicas para manter a saúde e o bem-estar, como mudanças na dieta, realização de exercícios físicos etc.
Agora, confira com mais detalhes, o que faz um cardiologista!
Avaliação de pacientes
Os cardiologistas avaliam pacientes de todas as idades que podem apresentar sintomas relacionados ao sistema cardiovascular, como dor no peito, falta de ar, palpitações ou pressão alta. Eles realizam exames físicos detalhados e fazem perguntas sobre o histórico médico e familiar do paciente.
Realização de testes diagnósticos
Para diagnosticar doenças cardíacas, os cardiologistas podem solicitar e interpretar uma variedade de exames e testes, incluindo eletrocardiogramas (ECG), ecocardiogramas, testes de estresse, cateterismo cardíaco, ressonância magnética cardíaca e tomografia computadorizada cardíaca, entre outros.
Tratamento de doenças cardíacas
Uma vez diagnosticada a condição cardíaca, os cardiologistas desenvolvem planos de tratamento que podem incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos médicos não invasivos ou cirurgia cardíaca, dependendo da gravidade da doença.
Prevenção de doenças cardíacas
Cardiologistas também desempenham um papel importante na educação e aconselhamento aos pacientes sobre medidas de prevenção, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, controle do colesterol, cessação do tabagismo e gerenciamento do estresse, a fim de reduzir o risco de doenças cardíacas.
Tratamento de doenças crônicas
Os cardiologistas frequentemente cuidam de pacientes com condições cardíacas crônicas, como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, hipertensão arterial e arritmias cardíacas, monitorando seu estado de saúde e fazendo ajustes em seus tratamentos conforme necessário.
Quais são as doenças tratadas pelo cardiologista?
Para entender com mais detalhes o que faz um cardiologista, é importante conhecer as principais doenças tratadas pelo profissional. Confira abaixo!
Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca é caracterizada como a incapacidade do coração em efetuar um enchimento ou esvaziamento adequado, resultando na falta de oxigenação dos órgãos e no acúmulo de sangue rico em dióxido de carbono nas veias pulmonares.
Essa condição geralmente ocorre quando um coágulo sanguíneo ou depósitos de gordura (aterosclerose) bloqueiam o fluxo sanguíneo para o coração, causando falta de oxigenação e eventual necrose do músculo cardíaco, o que leva a um funcionamento inadequado do coração.
A insuficiência cardíaca pode ser desencadeada por uma série de fatores, incluindo hipertensão, doenças nas válvulas cardíacas, diabetes, envelhecimento, abuso de álcool e tratamentos de quimioterapia.
Endocardite
A endocardite é caracterizada pela inflamação da camada membranosa que reveste internamente o coração, suas válvulas cardíacas e dispositivos implantados no coração, como marca-passos, próteses valvares e cardiodesfibriladores.
Devido à sua natureza oca, o coração apresenta cavidades vazias onde a infecção normalmente se desenvolve, muitas vezes desencadeada pela presença de microrganismos que aderem ao órgão ou a esses dispositivos.
Os sintomas típicos da endocardite incluem febre persistente, calafrios e alterações nos resultados de exames sanguíneos e ecocardiogramas.
Angina
A angina é uma sensação de dor no peito que ocorre devido à insuficiência de suprimento sanguíneo oxigenado a uma parte do coração, causada por obstruções de placas de gordura, o que pode levar à necrose do músculo cardíaco.
Geralmente, essa dor está relacionada a atividades físicas ou estresse emocional. Ela tende a aliviar com o descanso e é caracterizada por uma sensação de aperto ou pressão no peito, que pode irradiar para o queixo, braços ou costas. A angina frequentemente acompanha sintomas como sudorese e náuseas.
Em casos de mulheres, idosos ou diabéticos, os sintomas podem se apresentar de forma diferente, manifestando como cansaço, náuseas, desconforto na região do estômago e pontadas no peito.
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, é definida pela presença constante de pressão sanguínea elevada nas artérias. É amplamente reconhecida como o fator de risco evitável mais prevalente para uma série de doenças cardiovasculares, incluindo doença coronária, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, fibrilação atrial e doença arterial periférica.
Miocardite
Essa é uma condição originada por uma infecção, geralmente de origem viral, que causa inflamação na camada muscular do coração, conhecida como miocárdio. Essa inflamação enfraquece a capacidade de funcionamento do coração, podendo resultar em insuficiência cardíaca, irregularidades na frequência cardíaca e, em casos extremos, até mesmo morte súbita.
Os vírus mais frequentemente associados a essa condição incluem adenovírus, herpes simples, influenza, citomegalovírus e hepatite C. Os sintomas incluem dor no peito, palpitações, desmaios e dificuldade para respirar.
Como ser cardiologista?
O primeiro passo para se tornar um cardiologista de sucesso é ingressar em uma faculdade e concluir o curso de Medicina. Na Pitágoras, a duração é de 6 anos e os períodos são divididos da seguinte maneira:
- ciclo básico: envolve os 2 primeiros anos de curso e conta com muita teoria;
- ciclo prático: nesse momento, o aluno entra em contato com a prática. É possível atender pacientes em disciplinas relacionadas a clínicas-escola;
- internato: aqui, o foco é a prática total. O estudante ainda não é médico, mas já começa a ter uma rotina parecida com a de um profissional formado.
Após a conquista do diploma em Medicina, é necessário fazer uma residência em clínica médica. Depois, você estará apto a se inscrever no processo seletivo para realizar residência em Cardiologia.
Depois da aprovação no processo, você pode iniciar uma jornada de 24 meses rumo à especialização. Contudo, antes desses requisitos, o profissional deve ter registro no Conselho Regional de Medicina.
Veja também: Se você gosta dessa área, assista também ao vídeo que preparamos sobre as melhores séries sobre Medicina. Não deixe de conferir!
Invista no seu futuro!
Agora que você já sabe o que faz um cardiologista, ficou com desejo de seguir carreira na área da Cardiologia? Então saiba que o primeiro passo é fazer o curso de Medicina em uma faculdade de qualidade e que ofereça vantagens exclusivas aos alunos.
Para cursar Medicina no estado da Bahia, escolha entre a unidade de Eunápolis da Pitágoras ou a de Lauro de Freitas da UNIME.
No estado do Maranhão, você encontra o curso de Medicina referência na região, nas unidades de Bacabal e Codó da Pitágoras.
Você também pode escolher entre mais duas opções de referência para o curso de Medicina; a unidade de Cuiabá da UNIC no estado do Mato Grosso, e a unidade de Campo Grande da Uniderp, no Mato Grosso do Sul.
Em todas elas, os alunos têm aulas práticas em laboratórios de ponta e clínicas-escola, com o objetivo de aprender na prática. Além disso, as formas de ingresso são facilitadas e professores experientes na área médica.
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Formada em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela UFMG. Tenho experiência em redação de textos desde 2018, e escrevo sobre diversos temas, como Educação, Saúde e Bem-Estar e Gastronomia. Quando não estou trabalhando, gosto de ouvir música, ler livros policiais, cozinhar receitas vegetarianas e assistir séries de suspense.