O AVC, também conhecido como derrame cerebral, é uma doença grave e que acomete parte da população brasileira. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), entre o dia 1º de janeiro de 2020 até o dia 16 de outubro, 78.649 pacientes que sofriam com a doença foram a óbito.
De modo geral, o problema apresenta várias causas, como formação de coágulo, acúmulo de placas de gordura, pressão alta etc. Por ser uma doença que pode gerar graves consequências, é fundamental ficar atento aos sintomas e as suas causas.
Neste post, vamos explicar o que é AVC, seus tipos e como prevenir a doença. Fique ligado!
O que é AVC e quais são os seus tipos?
O AVC (Acidente Vascular Cerebral) ocorre quando alguma artéria do cérebro sofre oclusão, ou seja, a região que deveria ser irrigada sofre com a ausência de oxigênio. Com isso, diversas células morrem, provocando a morte de neurônios.
Segundo a Associação Brasil AVC (ABAVC), o derrame cerebral pode acontecer a qualquer hora, durante qualquer atividade e até mesmo durante o sono. De modo geral, existem dois tipos de AVC. Confira a diferença entre eles:
- AVC hemorrágico — ocorre quando um vaso se rompe espontaneamente e existe um extravasamento de sangue para o interior do cérebro. Esse tipo está relacionado a quadros de hipertensão arterial;
- AVC isquêmico — é provocado pela obstrução ou redução brusca do fluxo de sangue em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na área. O AVC isquêmico é o grande responsável pela maioria dos casos de acidente vascular.
Quais são as causas do AVC?
Conhecer as causas do AVC é muito importante para adotar medidas preventivas contra a doença. O problema acomete pessoas de todas as idades, mas é mais comum na população idosa.
Os principais fatores de risco estão relacionados aos hábitos de vida, fazendo com que ele seja evitável na maior parte dos casos. Confira, a seguir, as principais causas do derrame cerebral!
Má alimentação e tabagismo
Hábitos de vida como a ingestão de alimentos gordurosos, ricos em muito sódio e o tabagismo aumentam a chance do acúmulo de placas de gordura nas artérias do cérebro. Quando isso ocorre, o sangue não consegue passar e as células da área afetada começam a morrer por conta da falta de oxigênio.
Defeitos nos vasos sanguíneos ou no coração
Alterações no coração, como a presença de uma arritmia, alterações ou dilatações no funcionamento do músculo cardíaco ou de suas válvulas podem contribuir para a formação de coágulos. Nesse caso, eles podem chegar ao cérebro por meio da corrente sanguínea.
Diabetes, colesterol e pressão alta
Doenças como diabetes, obesidade, colesterol e pressão alta são uma das principais responsáveis por causar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. Além disso, essas patologias podem provocar inflamações nas artérias, sendo uma causa importante do AVC.
Uso de drogas ilícitas
O uso de drogas ilícitas, como as de forma injetável (heroína), favorece os espasmos e as lesões nos vasos sanguíneos. Isso contribui para a formação de coágulos e, por consequência, o AVC.
Pancadas na cabeça
O traumatismo crânio-encefálico, que ocorre em acidentes de trânsito, por exemplo, é uma das principais causas do AVC hemorrágico. A pancada pode causar o sangramento ao redor e dentro do cérebro, sendo uma situação grave e que põe em risco a vida do indivíduo.
Aneurisma cerebral
A presença de um aneurisma cerebral aumenta a chance de hemorragia e ruptura, principalmente quando seu tamanho cresce com o tempo. Nesse caso, é importante ficar atento aos sintomas para procurar um médico o mais rápido possível, como formigamento de alguma parte do corpo, fraqueza, crises convulsivas etc.
Uso de anticoagulantes
Os medicamentos anticoagulantes são importantes em várias doenças, como trombose, arritmias ou problemas nas valvas do coração. No entanto, caso sejam utilizados de maneira errada, podem aumentar o risco de sangramentos, até mesmo dentro do cérebro.
Quais são os sintomas do AVC?
Agora que já sabe o que é AVC e as suas causas, chegou a hora de conhecer os sintomas da doença. Nem todos eles podem estar presentes e alguns são mais evidentes que outros. Os mais comuns são:
- dor de cabeça forte e repentina, sem motivo aparente;
- dificuldade para andar;
- tontura;
- dificuldade na coordenação ou no equilíbrio;
- alteração do campo visual (perda da visão periférica de algum dos lados);
- visão dupla;
- confusão mental;
- alteração na compreensão;
- boca torta;
- fala enrolada;
- fraqueza e formigamento no rosto, no braço e na perna, principalmente em apenas um lado.
Quanto mais rápido a doença é identificada e se procura por socorro, maiores serão as chances de a pessoa não ter sequelas. Nesse caso, solicite que o indivíduo faça três ações: dê um sorriso, levante os braços e mantenha-os elevados por alguns segundos e repita uma frase. Caso ele não consiga realizar qualquer ação, procure ajuda médica o mais rápido possível.
Como prevenir o AVC?
O AVC pode ser prevenido por meio de mudanças no estilo de vida, garantindo mais saúde. Confira algumas dicas!
Pratique exercícios físicos
As atividades físicas são responsáveis por regular os níveis de colesterol e glicose e melhorar a circulação sanguínea. Portanto, pratique de 3 a 5 vezes por semana por, no mínimo, 30 minutos.
Evite o tabaco
O fumo deteriora a circulação sanguínea, além de levar substâncias perigosas, como alcatrão, tabaco e nicotina ao organismo. Isso pode aumentar a chance de rompimentos de vasos no cérebro e de uma coagulação sanguínea.
Mantenha uma alimentação saudável
A alimentação saudável é fundamental para manter a boa saúde e o bem-estar, além de prevenir o AVC. Por isso, consuma legumes, frutas e verduras nas refeições e evite alimentos gordurosos e ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos, macarrão instantâneo etc.
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Perguntas Frequentes
De modo geral, quem está tendo um AVC pode demonstrar alguns sinais clássicos. No começo, os principais são formigamento no rosto, perda de força, dificuldade repentina de falar, desequilíbrio e perda de visão.
Quem sofreu um AVC pode se perguntar se será capaz ou não de se recuperar ou de exercer as mesmas condições cognitivas e motoras de antes. A recuperação pode levar um tempo e o progresso é longo e lento. Mas com a ajuda médica, é possível voltar ao normal após um AVC.
O tipo de AVC mais perigoso é o hemorrágico, já que a mortalidade chega a 80% dos casos. Ele pode causar sequelas graves nas pessoas por conta do extravasamento de sangue para o interior do cérebro.
Formada em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela UFMG. Tenho experiência em redação de textos desde 2018, e escrevo sobre diversos temas, como Educação, Saúde e Bem-Estar e Gastronomia. Quando não estou trabalhando, gosto de ouvir música, ler livros policiais, cozinhar receitas vegetarianas e assistir séries de suspense.