Você sabe o que é angina? Essa doença causa fortes dores no peito, que pode acontecer após um esforço físico ou durante um período de descanso. Portanto, ela requer cuidados especiais, pois pode indicar problemas graves no coração.
Nesse sentido, vale a pena saber como a doença funciona, quais são os sintomas e possíveis tratamentos. Assim, é possível obter um maior conhecimento e ter mais qualidade de vida.
Ficou interessado no assunto? Então acompanhe a leitura e descubra o que é angina!
O que é angina?
Angina é uma condição caracterizada por uma dor torácica intensa resultante da diminuição do fluxo sanguíneo para o coração. Essa restrição, também conhecida como isquemia cardíaca, é geralmente causada pela redução do calibre das artérias coronárias que suprem o músculo cardíaco com oxigênio e nutrientes essenciais.
Quando as artérias coronárias ficam estreitadas ou obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura e colesterol, o suprimento de sangue ao coração é comprometido. Isso pode ocorrer devido a condições como aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas paredes das artérias ao longo do tempo.
A angina geralmente se manifesta como uma dor ou desconforto no peito, muitas vezes descrito como uma sensação de aperto, pressão, queimação ou peso. Essa dor pode irradiar para outras partes do corpo, como a mandíbula, os braços, as costas e o pescoço.
É comum que a angina ocorra durante atividades físicas ou situações de estresse emocional, quando o coração requer mais oxigênio e o suprimento reduzido de sangue se torna mais evidente.
Quais são as causas da angina?
Após entender o conceito de angina, vale a pena saber quais são as causas da doença. De modo geral, ela é provocada pela aterosclerose. Quando as placas de gordura se acumulam em quantidades significativas, mais de 70% do diâmetro do vaso, elas podem obstruir parcialmente o fluxo sanguíneo.
Em situações em que o coração é submetido a um aumento na demanda de oxigênio, como durante o esforço físico ou o estresse emocional, o fornecimento de oxigênio pode se tornar insuficiente para atender a essa demanda aumentada.
Isso resulta em uma condição chamada isquemia, na qual o músculo cardíaco não recebe oxigênio suficiente, levando ao desenvolvimento da angina. A aterosclerose, por sua vez, é uma condição multifatorial.
Além do acúmulo de placas de gordura, outros fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da aterosclerose e, consequentemente, da angina. Eles incluem:
- sedentarismo;
- histórico familiar;
- tabagismo;
- diabetes;
- hipertensão;
- idade avançada.
Quais são os sintomas da angina?
Os sintomas da angina são caracterizados principalmente pela dor torácica, que é desencadeada por esforço físico. Contudo, ela também pode ocorrer em resposta a picos de pressão e estresse.
Veja, a seguir, alguns sintomas comuns da angina:
- dor torácica na parte anterior do tórax: a angina geralmente se manifesta como uma dor ou desconforto na região frontal do tórax, logo atrás do esterno. Essa dor pode ser descrita como uma sensação de aperto, pressão ou queimação;
- sensação de opressão no peito: as pessoas costumam descrever a dor da angina como uma sensação de opressão no peito, como se algo estivesse o apertando ou o comprimindo. Muitas vezes, os pacientes fazem um gesto com a mão fechada sobre o peito para expressar essa sensação de dor;
- irradiação da dor para braços e mandíbula: além da dor no peito, a angina também pode causar irradiação da dor para outras áreas do corpo, mais comumente para o braço esquerdo, mas também para o braço direito e até mesmo para a mandíbula. Essa irradiação da dor é uma característica distintiva da angina.
Como é feito o diagnóstico da angina?
O diagnóstico da angina geralmente segue uma abordagem inicialmente clínica, baseada nos sintomas relatados pelo paciente e em seus fatores de risco cardiovascular. No entanto, para confirmar o diagnóstico e investigar a causa subjacente, diversos exames podem ser realizados.
Confira os principais!
Teste ergométrico
Este é um exame utilizado para diagnosticar a angina. Durante o teste ergométrico, o paciente é submetido a um esforço físico controlado, geralmente em uma esteira ou bicicleta ergométrica, enquanto sua frequência cardíaca, pressão arterial e atividade elétrica do coração são monitoradas por meio de um eletrocardiograma (ECG).
O teste é projetado para detectar sinais de isquemia induzida pelo exercício, indicando obstrução nas artérias coronárias.
Ecocardiograma de estresse
Este é um exame de imagem que avalia a função cardíaca durante o estresse físico. O paciente pode ser solicitado a realizar exercícios físicos enquanto são realizadas imagens do coração por ultrassom.
O ecocardiograma de estresse pode ajudar a identificar áreas do músculo cardíaco que não recebem oxigênio suficiente durante o exercício, indicando isquemia induzida pelo esforço.
Cateterismo cardíaco
Este é considerado o exame definitivo para diagnosticar obstruções nas artérias coronárias. Durante o cateterismo cardíaco, um cateter é inserido em uma artéria, geralmente na virilha, e guiado até o coração.
Contraste iodado é injetado nas artérias coronárias, permitindo que radiografias detalhadas sejam tiradas para identificar bloqueios ou estreitamentos nas artérias.
Como é feito o tratamento da angina?
O tratamento da angina visa aliviar os sintomas, reduzir o risco de complicações cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Um dos pilares fundamentais do tratamento da angina é a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Isso inclui uma dieta balanceada, pobre em gorduras saturadas e colesterol, e rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
Além disso, o uso de medicamentos pode ser necessário para controlar os sintomas da angina e reduzir o risco de complicações. Em casos mais avançados, pode ser necessário realizar um procedimento conhecido como intervenção coronária percutânea (ICP).
Como prevenir a angina?
A prevenção da angina envolve a adoção de um estilo de vida saudável e o controle dos fatores de risco cardiovascular. Confira algumas dicas para prevenir a doença:
- mantenha uma alimentação saudável;
- pratique atividades físicas;
- pare de fumar;
- mantenha a diabetes e a pressão arterial controladas.
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Formada em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela UFMG. Tenho experiência em redação de textos desde 2018, e escrevo sobre diversos temas, como Educação, Saúde e Bem-Estar e Gastronomia. Quando não estou trabalhando, gosto de ouvir música, ler livros policiais, cozinhar receitas vegetarianas e assistir séries de suspense.