O câncer é uma doença bastante grave, não apenas pelos seus efeitos no corpo, mas também pela grande quantidade de possíveis causas e variações. Dependendo de quais órgãos são afetados, o tratamento pode ser bem diferente. Uma boa forma de entender isso é conhecer os diferentes tipos de câncer de pele.
Para quem pretende seguir carreira na área de saúde e bem-estar, em particular na medicina, ou deseja se especializar em oncologia, esse é um dos principais temas com os quais se familiarizar. Saber como identificar com clareza essas variações é fundamental para indicar o tratamento adequado e minimizar possíveis danos.
Acompanhe e entenda melhor quais são os tipos de câncer de pele e suas principais características.
Quais são os principais tipos de câncer de pele?
Assim como muitos outros tipos, o câncer de pele pode ser dividido em subcategorias, dependendo da forma como se manifesta. Veja aqui suas três variações e como elas se diferenciam.
Melanoma
O câncer de pele é chamado de melanoma quando tem sua origem nas células produtoras de melanina. Ele pode se manifestar em qualquer parte do corpo, geralmente na forma de manchas, sinais ou pintas na pele.
É o tipo mais raro, representando menos de 3% dos casos. Também é um dos mais graves, pois possui alta chance de metástase, que é quando a célula cancerígena se espalha e causa tumores em outras partes do corpo. Se for detectado ainda em seu estágio inicial, há boas chances de um tratamento bem sucedido.
Carcinoma Basocelular
Já esta é a variação mais comum do câncer de pele, que se manifesta primariamente nas células basais, que são responsáveis por repor células mortas descartadas. Sua manifestação mais comum é como uma mancha escamosa na parte da pele que fica exposta ao sol. Sua evolução costuma ser bem lenta e menos agressiva, o que significa que há mais tempo para encontrar um tratamento e evitar danos mais graves.
Carcinoma Epidermoide
Como o nome diz, esse câncer se manifesta a partir da epiderme, surgindo sobre feridas e cicatrizes, principalmente aquelas formadas por queimaduras. Seu desenvolvimento é bem similar ao tipo Basocelular, mas com um risco maior de metástase. Por isso é mais perigoso e exige atenção extra em seus estágios iniciais.
Quais são as causas mais comuns do câncer de pele?
Os diferentes tipos de câncer de pele ainda têm muitas causas em comum. Por isso é necessário se atentar a elas no dia a dia e prevenir essa doença. Veja aqui alguns dos exemplos mais comuns.
Exposição excessiva ao sol
Sem dúvida, você já ouviu falar sobre os malefícios de ficar exposto ao sol intenso por muito tempo e sem protetor solar. Além do calor pode ressecar a pele, a radiação UV também pode danificar as células, modificando o material genético e levando à formação do câncer. Por isso é tão importante evitar o sol do meio-dia, usar protetor solar e não ficar exposto por um período prolongado.
Disposição genética
Além das causas ambientais, também existe a possibilidade de o câncer se desenvolver devido a algum fator genético. Esse componente costuma ter maior influência no desenvolvimento do câncer do tipo melanoma, que ocorre em uma camada mais profunda da pele. Em todo caso, é necessário ter atenção com casos similares na família, assim como os primeiros sinais da doença.
Exposição a radiação
A causa mais fundamental do câncer, independente de seu tipo, é uma modificação no material genético que leva à proliferação descontrolada das células. A radiação solar é a mais comum, mas a doença também pode surgir devido a outros tipos de radiação ionizante.
Esse pode ser o caso no contato com lixo radioativo ou exposição prolongada a raio-X. Neste último, a pequena quantidade usada durante um exame não é problema, mas para os profissionais que têm contato regular com o equipamento, é necessário usar uma barreira.
Doenças que afetam a configuração genética
A configuração genética das células também pode ser modificada devido ao efeito nocivo de algumas bactérias e vírus. Dependendo da infecção e de outras complicações envolvidas, pode ser que algumas das células afetadas sofrem uma mutação que leva à formação do câncer. Nesse caso, é importante acompanhar o tratamento e recuperação da doença original e garantir que não houve essa complicação.
Quais são os tratamentos?
Uma vez que um dos tipos de câncer de pele é detectado, o próximo passo é definir quais tratamentos são mais adequados. Naturalmente, cada um deles apresenta suas vantagens e desvantagens em cada contexto.
Veja aqui os mais comuns e quando são indicados.
Cirurgia
A abordagem mais direta é remover o tumor antes que ele entre em metástase. Assim, se todas as células cancerígenas forem retiradas, não há risco de novas complicações. E mesmo que ainda haja algum resquício, é possível utilizar outros tratamentos para lidar com as células vestigiais. Por isso é o tratamento mais indicado em muitos casos.
Radioterapia
Alternativamente, é possível realizar um procedimento para eliminar as células cancerígenas do corpo. Uma opção é a radioterapia, que consiste em usar radiação em uma área localizada para matar essas células cancerígenas. Como você deve imaginar, esse tratamento possui vários efeitos colaterais para o corpo, mas não possui riscos de gerar novas células cancerígenas se for executado corretamente.
Quimioterapia
Além da radiação, também é possível utilizar a quimioterapia. Ambos possuem a mesma finalidade, mas este utiliza medicamentos injetados no paciente para eliminar essas células. Também possui efeitos colaterais no corpo, principalmente a perda do cabelo.
Medicamentos
Já existem medicamentos específicos para realizar o tratamento do câncer de pele, os quais apresentam alto índice de sucesso. Muitos deles podem ser usados em conjunto com outros tratamentos para elevar as chances de recuperação e minimizar o risco de retorno do câncer.
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Para quem faz o vestibular de medicina, estudar os tipos de câncer é obrigatório. Em algum momento da formação, você terá que lidar com essas doenças, seja como especialista em oncologia ou em outras áreas.
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Perguntas Frequentes
O maior sinal é a formação de feridas que não se cicatrizam por um período de 4 a 6 semanas, além da formação de nódulos ou crescimento de verrugas dolorosas.
Algumas lesões comuns ou psoríases podem ter aparência similar ao câncer de pele.
No Brasil, o índice de cura do câncer de pele é de 90%, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Redator por vocação. A experiência em contar histórias também é um diferencial e uma forma de enriquecer toda a trajetória na escrita. Para isso, tudo contribui: meu gosto por leitura, games e conversas, principalmente. Com formação em Psicologia, tenho muita experiência em escrever sobre temas relacionados à saúde e bem estar.