O que faz um Oncologista Clínico? Conheça mais sobre as funções desse especialista.

mulher cancer

O momento de escolher uma graduação é cheio de dúvidas e desafios para os estudantes. Por isso, fazer uma pesquisa educacional sobre a faculdade que se deseja estudar, a grade curricular e o mercado de trabalho da área faz parte do momento.

Se você optou pelo curso de Medicina, ainda pode conhecer melhor sobre as áreas de atuação dentro do campo médico. Uma especialidade em alta é a de oncologia clínica, que envolve o diagnóstico e o tratamento de diferentes tipos de câncer.

Acompanhe a leitura para descobrir o que faz um oncologista clínico!

O que é a oncologia clínica?

A oncologia clínica é uma especialidade médica voltada para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer. Os médicos oncologistas clínicos são especialistas na abordagem clínica das doenças oncológicas, ou seja, eles se concentram no cuidado do paciente com câncer, geralmente atuando em hospitais, clínicas oncológicas e centros especializados em câncer.

Essa área requer a colaboração de diversos especialistas, como cirurgiões oncológicos, médicos de diferentes especialidades, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, entre outros.

O que faz um oncologista clínico?

O oncologista clínico é o profissional que cuida de pacientes que apresentam tumores malignos. Geralmente, esse especialista coordena o tratamento das pessoas com outros profissionais da área médica, realizando uma junta multidisciplinar.

Desse modo, o profissional é capacitado para prescrever os medicamentos necessários e atuar na clínica médica. Confira outras funções desempenhadas pelo oncologista clínico!

Diagnóstico de câncer

O oncologista clínico é responsável por diagnosticar o câncer em seus pacientes. Isso envolve a revisão de sintomas, histórico médico e, muitas vezes, a realização de exames e biópsias para determinar o tipo, o estágio e a extensão da doença.

O oncologista clínico é responsável por diagnosticar o câncer em seus pacientes. Fonte: Shutterstock.

Elaboração de planos de tratamento

Com base no diagnóstico, o oncologista clínico desenvolve planos de tratamento individualizados para os seus pacientes. Assim, ele faz a prescrição de quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo, hormonioterapia, entre outros tratamentos, dependendo do tipo e estágio do câncer.

Administração do tratamento

O oncologista clínico também é responsável por administrar ou supervisionar a administração dos tratamentos prescritos. Esse processo pode ocorrer em hospitais, clínicas de oncologia ou em ambulatórios especializados.

Acompanhamento e monitoramento de pacientes

Durante todo o curso do tratamento, o oncologista clínico acompanha os pacientes para monitorar o progresso, avaliar os efeitos colaterais e fazer os ajustes necessários no plano de tratamento. O acompanhamento é fundamental para garantir a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do paciente.

Cuidados paliativos

Em casos em que o tratamento não é mais curativo, o oncologista clínico fornece cuidados paliativos para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Participação em pesquisa clínica

Muitos oncologistas clínicos estão envolvidos em pesquisas clínicas, trabalhando para desenvolver novos tratamentos e terapias para o câncer. Isso permite que os pacientes tenham acesso a opções de tratamento inovadoras.

Qual é o perfil do oncologista clínico?

Se você deseja se tornar um oncologista clínico, é importante conhecer o perfil do profissional. De modo geral, ele deve ter características bem específicas, visto que a carga emocional e os diferentes cenários muitas vezes até desesperançosos são rotineiros na carreira do especialista. Confira algumas habilidades importantes!

Empatia

A empatia é uma característica fundamental para um oncologista clínico. A capacidade de se colocar no lugar do paciente e entender as suas emoções é crucial, uma vez que muitos pacientes enfrentam diagnósticos e tratamentos emocionalmente desafiadores. O oncologista deve oferecer suporte emocional e compreensão, não apenas para o paciente, mas também para as suas famílias.

Equilíbrio emocional

O profissional de oncologia deve ser emocionalmente equilibrado para lidar com situações difíceis e emocionalmente carregadas. Isso inclui a capacidade de comunicar diagnósticos e informações sobre tratamentos de maneira compassiva e esperançosa, mesmo em circunstâncias desafiadoras. O equilíbrio emocional é essencial para apoiar o paciente e fornecer um ambiente de tratamento positivo.

Condolência

Infelizmente, nem todos os desfechos no tratamento oncológico são positivos, e o oncologista clínico frequentemente se depara com situações de perda de pacientes. Demonstrando condolência, o médico mostra compaixão pelo sofrimento das famílias. A capacidade de lidar com a dor da perda, ao mesmo tempo em que continua a oferecer apoio aos pacientes sob os seus cuidados, é uma característica importante do perfil do oncologista.

Comunicação sensível

A comunicação sensível é crucial na oncologia clínica. O oncologista deve ser capaz de transmitir informações médicas complexas de maneira compreensível e empática, como discutir diagnósticos, opções de tratamento, efeitos colaterais e prognósticos. Uma comunicação sensível ajuda os pacientes a entenderem as suas condições e a tomarem decisões informadas sobre o tratamento.

Capacidade para lidar com o luto e o estresse

A oncologia é uma área que frequentemente envolve situações de luto, estresse e desafios emocionais intensos. Os oncologistas clínicos devem ter a capacidade de lidar com essas emoções e situações de maneira saudável, buscando apoio quando necessário, a fim de continuar oferecendo o melhor atendimento aos pacientes.

Como se tornar um oncologista clínico?

Como você viu, o oncologista clínico desempenha diversas atividades importantes em sua rotina de trabalho. Contudo, para isso, é necessário passar por um longo período de estudos e especializações para poder atuar na área.

A primeira etapa consiste em concluir a graduação em Medicina, obtendo o diploma de médico. Depois, o profissional deve ingressar em um programa de residência em clínica médica, que dura dois anos. Durante esse período, o profissional adquire conhecimentos e experiência em medicina interna, que é fundamental para a prática clínica oncológica.

Após a conclusão da residência em clínica médica, o próximo passo é realizar uma residência médica em oncologia clínica. Esse programa dura três anos e é focado no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer. Durante esse tempo, os médicos em formação têm a oportunidade de adquirir experiência prática em diversos campos da oncologia clínica.

Além disso, para se tornar um oncologista clínico certificado, os médicos geralmente passam por exames de certificação oferecidos por organizações médicas reconhecidas, como o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Esses exames testam o conhecimento e as habilidades necessárias para a prática da oncologia clínica.

tomografia
Para se tornar um oncologista, é necessário passar por um longo período de estudos e especializações para poder atuar na área. Fonte: Shutterstock.

Embora a maioria dos oncologistas clínicos atue como especialistas em oncologia clínica geral, alguns médicos optam por buscar subespecializações adicionais por meio de programas de bolsa (fellowships) no exterior ou em instituições especializadas no Brasil. Essas subespecializações podem incluir áreas como oncologia pediátrica, hematologia-oncologia, oncologia pulmonar, entre outras.

Invista no seu futuro!

Após entender o que faz um oncologista clínico em sua rotina de trabalho, você se interessou pela carreira e quer atuar na área? Então saiba que o primeiro passo é fazer a graduação em Medicina em uma boa faculdade.

No Brasil, você encontrará diversas opções de instituições de ensino com diferenciais exclusivos e nota elevada no MEC. Na Bahia, por exemplo, o candidato pode escolher entre a unidade Eunápolis da Pitágoras ou a de Lauro de Freitas da UNIME.

No Maranhão, a graduação está disponível nas unidades Bacabal e Codó da Pitágoras. E tem mais! Você também pode optar entre mais duas alternativas de qualidade para cursar Medicina: a unidade de Campo Grande na Uniderp, no Mato Grosso do Sul, e a unidade de Cuiabá da UNIC em Mato Grosso.

Em todas essas unidades, você terá acesso a um ensino de excelência, tendo aulas com professores mestres e doutores experientes. Além disso, os alunos frequentam clínicas-escola e laboratórios de ponta.

Invista na sua formação. Faça já o curso de Medicina!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima