Mulheres na medicina: desafios, superação e conquistas

Se você tem o sonho de se tornar uma médica de sucesso, saiba que a carreira pode ser promissora. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, em 2023, o número de mulheres na Medicina representava 49% (cerca de 267,7 mil) dos médicos no Brasil.

O caminho dessas mulheres é marcado por histórias de conquistas, superação e desafios. Desde as primeiras pioneiras que desbravaram a área médica até as líderes de hoje, a jornada é cheia de inspiração.

Quer saber mais sobre o assunto? Então acompanhe a leitura e conheça as histórias surpreendentes de mulheres na Medicina!

Como foi a evolução das mulheres na Medicina?

A trajetória das mulheres na Medicina passou por uma evolução ao longo dos séculos. Nesse sentido, houve uma superação de barreiras e preconceitos para que elas pudessem conquistar o seu espaço nessa área profissional historicamente dominada pelos homens.

Antes de 1850, as mulheres enfrentavam uma forte discriminação que as impedia de estudar Medicina em muitas partes do mundo. Elizabeth Blackwell se tornou um marco importante ao se tornar a primeira mulher a se formar em Medicina, em 1849, na Inglaterra.

No Brasil, o acesso das mulheres à educação médica também foi tardio, com o primeiro curso de Medicina exclusivamente para mulheres sendo criado somente em 1888, em São Paulo.

Entre 1850 e 1950, houve um período de transição, onde as mulheres começaram a ser admitidas em escolas de Medicina em diversos países. Contudo, elas enfrentaram inúmeros obstáculos, como preconceitos e discriminações de gênero que dificultavam a sua ascensão profissional.

A partir de 1950, houve uma grande mudança, com um aumento expressivo da presença feminina na Medicina e uma redução progressiva dos obstáculos enfrentados por elas. O número de mulheres formadas em Medicina cresceu bastante, e a área começou a se adaptar para acomodar essa nova realidade.

No entanto, mesmo com esses avanços, ainda persistiam desafios relacionados à igualdade de oportunidades e remuneração. Atualmente, as mulheres representam uma parcela significativa dos profissionais da Medicina em todo o mundo.

Elas desempenham papeis fundamentais em diversas especialidades e contribuem para o avanço da ciência e da prática médica.

Quem foram algumas das primeiras mulheres na Medicina e as suas conquistas?

Além de Elizabeth Blackwell, outras mulheres notáveis fizeram história na Medicina, deixando um legado de conquistas e pioneirismo. Uma delas é Rita Lobato Velho Lopes, que foi a primeira mulher a se tornar médica no Brasil.

Além de suas realizações acadêmicas, Rita Lobato foi uma figura politizada e dedicou os seus esforços à luta pela criação de postos de saúde públicos, contribuindo para a melhoria do acesso à saúde no país.

Outra figura importante é Maria Augusta Generoso Estrela, que nasceu no Rio de Janeiro e se tornou a primeira cirurgiã dentista mulher do Brasil. Atuando por muitos anos na Santa Casa do Rio de Janeiro, ela quebrou barreiras e desafiou as percepções de gênero em sua época.

Logo, Maria Augusta demonstrou a capacidade das mulheres de se destacarem em campos tradicionalmente dominados por homens. Essas mulheres pioneiras na Medicina brasileira são exemplos inspiradores de determinação e coragem, que enfrentaram desafios para alcançar as suas conquistas.

Os seus legados continuam a inspirar gerações de profissionais da saúde e destacam a importância da perseverança e do empoderamento das mulheres na busca pela igualdade de oportunidades e reconhecimento em todas as áreas do conhecimento.

Quais são os desafios enfrentados pelas mulheres na Medicina?

Infelizmente, as mulheres na Medicina enfrentam uma série de desafios que refletem as desigualdades de gênero ainda presentes na sociedade, dificultando a sua ascensão e reconhecimento profissional.

Um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres médicas é o chamado “piso pegajoso”, que descreve a discriminação e os obstáculos que impedem as mulheres de avançar em suas carreiras.

Isso pode se manifestar em formas diversas, como menor visibilidade, dificuldade de acesso a oportunidades de promoção e maior pressão sobre o desempenho profissional. Além disso, a representatividade das mulheres em cargos de liderança na área médica ainda é limitada, o que reflete a persistência de desigualdades estruturais.

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Os desafios incluem desigualdade de gênero, preconceito, e conciliação entre carreira e vida pessoal. Fonte: Shutterstock.

A falta de mulheres em posições de destaque contribui para a perpetuação de estereótipos de gênero e dificulta a implementação de políticas e práticas inclusivas.

Outro desafio é a equidade salarial e de oportunidades, com as mulheres recebendo salários inferiores aos de seus colegas masculinos e enfrentando barreiras para avançar em suas carreiras.

A luta pela igualdade salarial e de oportunidades é fundamental para garantir que as mulheres tenham acesso a salários justos e oportunidades de crescimento profissional na Medicina.

Além disso, é importante ressaltar a necessidade de um maior cuidado com a saúde mental das mulheres médicas. O estresse e a pressão associados à profissão médica podem ter um impacto no bem-estar das profissionais, exigindo políticas e práticas que promovam a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Quais são as previsões para o futuro?

As previsões para o futuro da atuação das mulheres na Medicina são bastante promissoras, refletindo um cenário de maior inclusão, representatividade e equidade de gênero na área médica.

Algumas tendências importantes podem ser observadas para o futuro próximo:

  • maior diversidade;
  • maior representatividade em cargos de liderança;
  • maior equidade salarial e de oportunidades;
  • aumento do cuidado com a saúde mental.
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Previsões indicam maior igualdade de gênero e liderança feminina crescente na medicina. Fonte: Shutterstock.

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Em todas essas unidades, você terá acesso a um ensino de excelência, tendo aulas com professores mestres e doutores experientes. Além disso, os alunos frequentam clínicas-escola e laboratórios de ponta.

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