Para quem pretende fazer faculdade na área de saúde e bem-estar, especialmente enfermagem e medicina, sempre há algumas aulas voltadas para os primeiros socorros. E uma das lições mais importantes é aprender o que é sutura e como fazer uma.
Esse tipo de procedimento acontece em muitas situações, desde atendimentos de emergência até cirurgias. Continue a leitura e entenda como ele é feito, seus materiais, tipos, quando deve ser feito, entre informações fundamentais para profissionais de saúde!
O que é sutura?
Esse é um conjunto de procedimentos usados para restaurar e tecidos rompidos. toda ferida de maior profundidade na pele, requer um procedimento que une as partes separadas do tecido e permite que ele se restaure.. Geralmente envolve uma agulha, usada para costurar o ferimento.
Ela tem como principais objetivos facilitar a cicatrização, restaurar a funcionalidade, reduzir o risco de infecções secundárias e melhorar a estética da região. Isso significa que boas suturas deixam marcas menores.
Quais são os materiais usados na sutura?
Para realizar o procedimento, é necessário ter um conjunto de materiais, que normalmente são parte de um kit de sutura. Os principais deles são:
- Agulhas de sutura: são agulhas feitas especificamente para esse tipo de procedimento, que podem atravessar a pele com menor risco;
- Compressas e gaze: depois de feita a sutura, ela deve ser coberta para mantê-la limpa;
- Fios cirúrgicos: os fios usados também são específicos para o procedimento, com menor risco de infecção;
- Pinças: usadas para manipular a pele e facilitar a sutura.
Todos esses materiais e as mãos de quem está realizando o procedimento devem estar desinfetados no momento do uso.
Quais são os tipos de sutura?
Esse tipo de procedimento costuma variar de acordo com o formato e gravidade do ferimento. Confira a seguir os principais tipos que encontrados em pacientes.
- Adesiva: em vez de usar fios e agulhas, esse método de sutura utiliza fitas transparentes para fechar o ferimento. É ideal para minimizar a ocorrência de cicatrizes;
- Contínua: há um único fio que passa por toda a ferida. É mais rápida, mas há maior risco de rompimento caso a pele se estique muito;
- Descontínua: são feitos vários pontos ao longo do ferimento, dando maior controle sobre o tensionamento;
- Donati: ela é feita com uma incisão que começa 1 centímetro distante do ferimento e passa pela camada subcutânea. Há menor contato com o corte, mas há maior risco de reação inflamatória;
- Em X: os fios usados se cruzam, criando vários “X” ao longo do ferimento. O resultado é uma sutura com maior resistência;
- Intradérmica: esse tipo de sutura passa totalmente por baixo da pele, não deixando pontos visíveis.
Cada um desses procedimentos tem seus prós e contras. A escolha depende das prioridades no momento e do tempo disponível.
Entender o que é sutura é só o primeiro passo para seguir carreira na área da saúde. Em seus estudos, você vai encontrar muito mais lições sobre como e quando aplicá-las. Seja para cirurgias ou para primeiros socorros, esse é um conhecimento.
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Perguntas Frequentes
A sutura nada mais é que um conjunto de pontos cirúrgicos. Ou seja, o ponto é utilizado para fazer uma sutura.
Somente profissionais especializados devem fazer esse tipo de procedimento. A sutura (pontos cirúrgicos) são feitos em vários tipos de tecido e órgãos, seja para fechar um ferimento ou durante as cirurgias.
Não é bom suturar mordidas de animais, feridas infectadas, com sangramento ativo ou quando há algum objeto preso dentro do corpo.
Nesses casos, há o risco de maior infecção. Por isso, é importante ter acompanhamento especializado para tratar desse tipo de situação.
Nas primeiras 24 horas, a sutura não deve ser lavada ou molhada. Depois desse período, ela deve ser lavada com sabão líquido e água quente, de preferência potável ou fervida.
Sempre siga as instruções médicas para não haver problemas de reinfecção ou demora na cicatrização.
Para evitar infecções, o ideal é cobrir a sutura com um curativo. Porém, quando estiver nos estágios finais de recuperação, é melhor que ela fique exposta.
A exceção é quando há risco de arrasto tecidual.
Nesse caso, é essencial buscar auxílio especializado médico para tratar do curativo e ver o que deve ser feito.
Redator por vocação. A experiência em contar histórias também é um diferencial e uma forma de enriquecer toda a trajetória na escrita. Para isso, tudo contribui: meu gosto por leitura, games e conversas, principalmente. Com formação em Psicologia, tenho muita experiência em escrever sobre temas relacionados à saúde e bem estar.